terça-feira, 23 de agosto de 2011

pApO dE fOtóGrafO - sexta ediÇãO


Por: Ricardo Peixoto

É chegada a hora da 6a edição do PAPO de FOTÓGRAFO, atividade realizada pela AGÊNCIA ENSAIO e pela ASSOCIAÇÃO PARAIBANA de ARTE e CULTURA - APAC.

Sempre na última quinta-feira de cada mês, Papo de Fotógrafo já contou com a participação dos artistas Antonio David, Paulo Rossi, Darcy Lima, Germana Bronzeado e Mazinho. Agora será a vez do fotógrafo pernambucano Mateus Sá falar sobre seu trabalho e sua carreira que exerce desde 1997. 

 
O PAPO de Fotógrafo acontece na próxima quinta-feira, 25 de agosto, às 19h06min, na sede da Agência ENSAIO: RUA ALBERTO de BRITO, 895 no bairro de JAGUARIBE e integra a programação doPROJETO LAMBE-LAMBE de FOTOGRAFIA.

 
Aos interessados em apresentar algum trabalho, teremos um tempo dedicado para projeção de fotografias e vídeos de curta duração. PARTICIPE!
@ auto-retrato


















sobre o convidado:
MATEUS SÁ participou da fundação do Coletivo Canal 03 e do Projeto Fotolibras – Fotografia Participativa no qual é coordenador e atua como educador junto a jovens com deficiência auditiva. É também coordenador da Semana de Fotografia do Recife, e professor na Faculdades IntegradasBarros Melo/AESO. Em 2005 publicou o livro Luz do Litoral, e no ano seguinte foi co-autor do livro A Cambinda do Cumbe. Participou de exposições no Brasil e no exterior como Gente e Lixo, na Alemanha, Bresil Bresilis Pernambuco – Cultura Popular Arte Contemporânea e Ilê Nago, ambos em 2005 na França, além de ter sido finalista do Premio Porto Seguro de Fotografia – 2009 com o trabalho Eu por Ele e Ele Por Mim.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Germana Bronzeado no Papo de Fotógrafo


A fotógrafa paraibana Germana Bronzeado foi a convidada da quarta edição de Papo de Fotógrafo, uma realização da Agência Ensaio APAC - Associação Paraibana de Arte e Cultura. Germana falou para aproximadamente 23 pessoas sobre sua carreira de mais de 30 anos, e apresentou parte de seu vasto trabalho de documentação do patrimônio histórico de João Pessoa.

Germana começou na profissão como fotojornalista tendo sido na época uma das primeiras mulheres na Paraíba a trabalhar como fotógrafa na imprensa escrita. Atualmente é assessora de imprensa do Tribunal de Justiça, e é fotógrafa da Oficina Escola onde desenvolve um trabalho de grande relevância de documentação fotográfica das atividades de restauração do patrimônio histórico e, sobretudo, de recuperação do patrimônio humano, uma vez que a Oficina Escola capacita jovens em situação de risco para executar trabalhos de restauração altamente especializados. Abordarei a Oficina Escola num outro post, mas desde já sugiro conhecerem o  por meio de seu site.

O grande ganho do Papo de Fotógrafo é a reflexão a respeito da produção fotográfica paraibana que o espaço vem proporcionando. No encontro com Germana foram abordados pontos como a transição forçada do filme para o digital e da quase impossibilidade de se fazer laboratório preto-e-branco na Paraíba - diga-se de passagem, essa realidade vale quase que todo o país - devido ao alto custo e à escassez de suprimentos. Também foram discutidos assuntos como as dificuldades de organização de arquivo das fotografias digitais, da dificuldade de digitalização de um grande acervo de negativos e cromos, e da manutenção destes numa cidade onde a maresia é cruel.

O ponto alto do encontro foi, a meu ver, a afirmação de Germana sobre seus objetivos com a fotografia e de suas opções estéticas. A objetividade e o aspecto descritivo da forma de suas imagens da arquitetura da cidade caracterizam quase que o todo de sua obra de documentação. Quando lhe foi sugerido no decorrer do bate-papo de fotografar postes e fios que enfeiam o paisagismo de João Pessoa, e daí fazer uma fazer uma obra artística indagando a poluição visual, a fotógrafa respondeu que seu objetivo era fotografar a arquitetura e o paisagismo tal qual eles se apresentam, e não outra coisa.

A descrição também pode ser percebida na forma das fotografias que ela faz das atividades dos trabalhadores nas obras de restauração, com a diferença que o tema é dimensão humana no restauro do patrimônio histórico, ou como me disse Germana numa conversa a parte, são fotografias sobre a restauração do ser humano. Duas dessas fotografias, se colocadas lado-a-lado, revelam a semelhança de vários aspectos do caráter formal: pontos-de-vista semelhantes, uso de grande angular, valorização da iluminação local etc. O título de ambas é a descrição daquilo que é o objeto fotografado: Púlpito e Remoção de pintura sobre a cantaria do altar colateral esquerdo. A semelhança mais impressionante, no entanto, é que os trabalhadores estão representados da mesma forma que o púlpito, como uma escultura que pertence ao imóvel: as poses parecem ter sido posadas, os movimentos parecem simulados, são estáticos, ninguém olha para a câmera. No entanto há vida nesta fotografia, a compenetração no trabalho minucioso dos operários coincide com a concentração e interação da fotógrafa com o assunto. È nesses aspectos que reside a força do trabalho de Germana Bronzeado.




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

viemOs espalhar ALEGRIA e fazer a REVOLUÇÃO!

UBUNTU

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu. Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva. Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.  As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes. O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?" Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa:
"SOU QUEM SOU, PORQUE SOMOS TODOS NÓS!"

Atente para o detalhe: PORQUE SOMOS, NÃO PELO QUE TEMOS ...

UBUNTU PARA VOCÊ!